Fatores de Risco
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Fatores de risco não modificáveis
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Idade: quanto mais idosa, maior a
probabilidade de ter um AVE.
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Hereditariedade
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Sexo: até os 51 anos de idade os homens têm
maior propensão do que as mulheres; depois desta idade, o risco è praticamente
igual.
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Raça: é mais frequente na raça negra.
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Fatores de risco modificáveis
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Pressão Arterial: é o principal fator de
risco para AVE. Na população, o valor médio é de "12 - 8"; contudo,
cada pessoa tem um valor de pressão, que deve ser determinado pelo seu médico.
Para estabelecê-lo, são necessárias algumas medidas para que se determine o
valor médio. Quando este valor estiver acima do normal daquela pessoa, temos a
hipertensão arterial. Tanto a pressão elevada quanto a baixa são prejudiciais.
A hipertensão arterial acelera o processo de aterosclerose, além de poder levar
a uma ruptura de um vaso sanguíneo ou a uma isquemia.
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Doença Cardíaca: qualquer doença cardíaca, em
especial as que produzem arritmias, podem determinar um AVE. Ocorre uma
dificuldade para o sangue alcançar o cérebro, além dos outros órgãos, podendo
levar a uma isquemia. As principais situações em que isto pode ocorrer são:
arritmias, infarto do miocárdio, doença de Chagas, problemas nas válvulas, etc.
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Colesterol: níveis alterados, especialmente o
elevado LDL ou a redução do HDL estão relacionados à formação das placas de
aterosclerose.
-- Diabetes Mellitus: se um portador desta
doença tiver a glicemia controlada, tem AVE menos grave do que aquele que não a
controla.
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Fumo: é prejudicial à saúde em todos os aspetos,
principalmente naquelas pessoas que já têm outros fatores de risco aqui
citados. Acelera o processo de aterosclerose, torna o sangue mais concentrado
ao longo dos anos e aumenta o risco de hipertensão arterial.
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Uso excessivo de bebidas alcoólicas: quando
isso ocorre por muito tempo, os níveis de colesterol aumentam; além disso, a
pessoa tem maior propensão à hipertensão arterial.
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História de doença vascular anterior: pessoas
que já tiveram AVE, infarto do miocárdio ou doença vascular de membros
(trombose, etc.), tem maior probabilidade de ter um AVE.
–
Obesidade: aumenta o risco de diabetes, de
hipertensão arterial e de aterosclerose; assim, indiretamente, aumenta o risco
de AVE.
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Sangue muito concentrado: ocorre, por
exemplo, quando a pessoa fica desidratada gravemente ou existe um aumento dos
glóbulos vermelhos. Este último ocorre em pessoas que apresentam doenças
pulmonares crônicas ou que vivem em grandes altitudes. Em ambos os casos, o
organismo precisa compensar a falta de oxigênio, aumentando a produção dos
glóbulos vermelhos, para não deixar "escapar" qualquer oxigênio que
chega aos pulmões.
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Anticoncepcionais hormonais: os mais
utilizados são as pílulas mas o médico deve avaliar e orientar cada caso.
Actualmente acredita-se que as pílulas com baixo teor hormonal, em mulheres que
não fumam e não tenham características de outros fatores de risco, não aumentam
a probabilidade de aparecimento de AVE.
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Sedentarismo: a falta de atividades físicas
leva à obesidade, predispondo ao diabetes, à hipertensão e ao aumento do
colesterol.
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