Bem, é fantástico enquanto profissional de saúde, poder contribuir de forma tão significativa para o bem-estar e auto-estima de uma pessoa.
Aqui ficam as fotos onde é evidente os resultados atingidos em apenas 4 sessões de tratamento.
Deixe o seu comentário!
O gabinete VerMar Saúde dispõe dos seguintes serviços: Fisioterapia, Massagem Terapêutica e Desportiva, Acupuntura,Shiatsu, Auriculoterapia, Reflexologia, Drenagem Linfática, Mesoterapia, Psicoterapia e Domicilios. No âmbito deste nosso projecto, sentimos a necessidade de criar este espaço de interacção de modo a podermos trocar experiências relacionadas com a Saúde e Bem-estar. O gabinete situa-se na Rua do Fojo, nº551 3720-794 Cucujães - Oliveira de Azeméis. Telm. 966 566 245
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Quero Deixar de Fumar!
Pois muito bem, acabou de dar o primeiro passo para deixar de fumar "Decidir Parar de Fumar"!
Esta "Decisão" é fundamental para o sucesso do seu objetivo.
Agora podemos ajudá-lo a minimizar o impacto que esta decisão vai ter em si nos próximos tempos, nomeadamente: ansiedade, nervosismo, irritabilidade, dificuldade em dormir, falta de concentração, dores de cabeça, suores e tonturas, ou seja - síndrome da abstinência tabágica.
A Acupuntura será de grande ajuda para combater os sintomas negativos e potenciar os seu recursos fisiológicos.
Conte com a ajuda de um profissional, ex-fumador há mais de 10 anos neste Novo Modo de Vida!
Deixe o seu comentário e não hesite em colocar-nos as suas dúvidas.
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Irritabilidade,
Nervosismo,
suores,
tonturas
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Fisioterapia no Tratamento da Espondilite Anquilosante
A intervenção
realizada deve ser adaptada à fase da doença em que o paciente se encontra.
Deste modo, numa
fase inicial, quando a rigidez não é pronunciada e não há adoção de posturas desadequadas,
deve-se realizar menos vezes por semana e com menor intensidade, aumentando à
medida que a doença avança.
A fisioterapia
tem como objectivos o alívio da dor, manter/aumentar a mobilidade articular,
performance física, flexibilidade e a força muscular para prevenir alterações
posturais e as complicações, não comprometendo a capacidade funcional. Em casos
mais avançados, a anquilose da coluna pode comprometer a realizaçao de
determinadas actividades diarias, reduzir a expansibilidade torácica e, desta
forma, comprometer a capacidade
respiratória. Por este motivo, por vezes ainda há a necessidade de acrescentar
um objetivo a nível respiratório.
A reeducação postural é
considerada uma das prioridades que o terapeuta deve ter durante a sua
intervenção, devendo esta ser geral e não localizada num determinado ponto,
sendo a técnica de eleição a reeducação postural global. Recorre-se a posturas
em carga e em decúbito, utilizando-se exercícios de alongamento e de reforço
muscular, acompanhados com exercícios respiratórios para melhorar a
expansibilidade torácica. Este trabalho surte grandes efeitos nos músculos
posturais, o que permitirá um aumento da atividade proximal, o que possibilita
a mobilidade distal.
Existem várias técnicas às quais
o fisioterapeuta pode recorrer para diminuir a dor nestes pacientes, entre
elas, o uso de calor, frio, terapia de ondas-curtas, massagem e ultra-som. Para diminuir a dor
sentida na região cervical, o paciente pode recorrer ao uso de um colar, usando
este durante a noite. A tração apresenta elevada evidência na diminuição da dor
cervical.
Os programas de
exercícios supervisionados, de maneira sistemática em todos os estágios da
doença tem os seus benefícios na prevenção de limitações funcionais através do aumento da força, da
resistência e da flexibilidade, melhoria da mobilidade, melhoria da propriocepção
e aumento da coordenação.
Estes exercícios devem ser do
tipo aeróbio, podendo ser realizados em grupo ou individualmente. Existe
evidência de uma maior eficácia quando o paciente é acompanhado por um fisioterapeuta,
do que quando efetua os exercícios sem recorrer à ajuda deste profissional de
saúde. No entanto, a revisão da literatura
mostra que a combinação da fisioterapia com um programa de exercícios
domiciliários, apresenta melhores resultados do que qualquer uma destas
intervençoes de forma isolada.
Cada programa de exercício deve
incluir:
·
Período de aquecimento (aprox. 10 minutos): exercícios
aeróbios e de alongamento;
·
Corpo do programa de exercícios (aprox. 20 a 30 minutos):
onde se deve realizar exercícios aeróbios, de fortalecimento, alongamento e
endurance, podendo sempre de sessão para sessão variar a modalidade de treino
aplicada;
·
Período de arrefecimento de 15minutos: exercícios de relaxamento
muscular.
Durante todo o programa de treino, deve-se ter em especial
atenção a parte respiratória, na qual pode-se realizar exercícios respiratórios
durante a realização do mesmo, tendo como objectivos promover a respiração
diafragmática e a expansão da caixa torácica.
A intensidade do
exercício aeróbio é prescrita através da fórmula de Karvonen, e cada paciente, enquanto realiza o exercício, deve usar
um polar para medição da frequência cardíaca e, desta forma, evitar
complicações cardiovasculares que podem ocorrer nestes pacientes. A escala de Borg e o Talk Test podem, também, auxiliar na monitorização do esforço físico
e da dispneia do paciente.
Nesta patologia, ao contrário do que acontece na fibromialgia,
a avaliação de forma a ver se a prescrição de exercício é adequada é realizada
no momento da sua realização e não passado 24 a 48 horas.
Devido
às possíveis complicações cardiovasculares destes pacientes, o programa de
exercício deve ser iniciado com uma intensidade baixa (60%da FCT) que deve ser
mantida pelo menos durante 5 dias e depois progredir gradualmente até ao máximo
de 80% FCT.
Um programa de
exercícios que inclui exercício aeróbio, exercício de alongamento e exercícios
pulmonares, mantido por um período de 3 meses, tem eficácia na melhoria da
mobilidade da coluna vertebral, na resistência ao esforço e no volume da
capacidade vital.
Os programas de
exercícios para serem eficazes devem ter várias modalidades de exercícios.
Nestes pacientes, uma das modalidade com efeitos benéficos é a hidroterapia,
pois diminui a dor e a pressão nas articulações. Esta
parece apresentar, a curto prazo (3 semanas) um efeito benéfico suplementar a
um programa de exercício tradicional na dor, na avaliação global de saúde, no
cansaço, no sono e na funcionalidade. Contudo, a longo prazo (24 semanas) o
efeito benéfico da hidroterapia é reduzido, sendo apenas significativo na
mobilidade lombar e na avaliação global de saúde.
Outra das funções do
fisioterapeuta é a educação ao paciente. Neste caso, o terapeuta pode
prescrever exercícios para serem realizados no domicílio e ensinar
técnicas/estratégias para melhorar a sua vida diária. Outro ponto a não
esquecer é a ergonomia que apresenta um papel importante na adoção de posturas
adequadas de forma a prevenir sequelas.
Numa fase severa da doença,
quando existe anquilose total da coluna, a mobilização passiva e as posturas
são ineficazes e até mesmo perigosas. Nesta fase, o fortalecimento isométrico
dos músculos das costas, do diafragma e dos abdominais é útil e seguro.
Contudo, é preciso ter especial atenção aos alongamentos máximos, pois podem
induzir fraturas sindesmóticas.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Espondilite Anquilosante
A Espondilite Anquilosante é uma
doença inflamatória osteoarticular crónica por disfunção auto-imune, resultando
na ossificação dos ligamentos, articulações e discos intervertebrais. É caracterizada
como uma doença de potencial multissistémico, isto é, pode manifestar-se em
diversos órgãos e diversas partes do corpo.
A EA é caracterizada por uma reação
inflamatória difusa e por dor em várias articulações, especialmente ao nível da
coluna vertebral, que limita, progressivamente, a mobilidade vertebral e
torácica durante todo o curso da doença.
Esta
doença faz parte das espondilartrites sero-negativas , que é um grupo
interrelacionado de doenças que apresentam certas características: alterações
patológicas que afetam basicamente as fixações ligamentares aos ossos
(entesite), acometimento das articulações sacroilíacas juntamente com
artropatia inflamatória periférica, ausência de fator reumatóide e associação
com o HLA-B27.
Nesta doença, as pessoas são afetadas
durante os seus anos mais produtivos e de maior responsabilidade familiar. Em
geral, inicia-se entre os 15 e os 30 anos de idade, mas, em cerca de 10% dos
casos, os primeiros sintomas surgem no final da infância ou na adolescência. Em
contrapartida, o início após os 40 anos é relativamente raro.
Durante
muito tempo aceitou-se que a EA afetava o sexo masculino em cerca de 80 % dos
casos, mas tem-se verificado que isso não corresponde à realidade. O aumento na
percentagem das mulheres atingidas tem subido de estudo para estudo, à medida
que são utilizados melhores critérios de identificação da doença, uma relação
de 3 homens para 2 mulheres poderá estar próxima da realidade
A EA é
mais frequente na raça caucasiana, já que a presença do HLA-B27 é significativamente
maior.
A causa exata da EA é
desconhecida, mas fatores genéticos e ambientais desempenham um papel
importante na sua patogénese.
Tem sido
confirmada uma forte ligação entre a EA o gene HLA-B27, no entanto, não há
ainda um consenso geral sobre a forma como o HLA-B27 contribui para a suscetibilidade
da EA.
O papel
dos fatores ambientais permanece indefinido, bem como a compreensão da EA
envolver a lesão de ligamentos e de tendões (entesites) ou o envolvimento das
articulações sacroilíacas.
As alterações patológicas são
iniciadas por uma agressão autoimune desconhecida, que provoca o processo
inflamatório. Este inicia-se na sacroilíaca, progredindo para a coluna e articulações
periféricas, e tem ação lesiva ao nível da fibrocartilagem esquelética, da
cartilagem hialina, dos ligamentos e do osso periarticular, levando à anquilose
condroóssea e fibrótica.
No processo inflamatório ocorre infiltração
de macrófagos que levam à sinovite e às entesites. Posteriormente, os
macrófagos são substituídos por linfócitos, promovendo a libertação de um
grande número de mediadores inflamatórios, principalmente TNF, fator de
crescimento vascular endotelial e IL-1. Estes mediadores inflamatórios provocam
a formação de pannus (tecido
inflamatório proveniente da sinovial de uma articulação, que forma uma faixa
aplicada sobre a cartilagem articular) e de tecido de granulação, havendo uma
reabsorção óssea, bem como uma diminuição dos proteoglicanos. Após estes
acontecimentos, como há deformação repetida nas estruturas referidas (por
exemplo a erosão óssea), a atividade osteoclástica do osso predomina a
osteoblástica, provocando mais desgaste ao nível do osso, bem como a libertação
do cálcio. Esta libertação do cálcio por parte do osso provoca a respetiva
calcificação, que apresenta uma evolução ascendente, ou seja, tem início ao
nível da sacroilíaca e progride para a coluna e articulações periféricas
através da corrente sanguínea.
Posteriormente, nas
lesões mais avançadas, ocorre uma ossificação endocondral que leva à anquilose.
Na coluna, este processo
apresenta-se com um formato de coluna em bambu, devido ao processo de
ossificação nas fibras exteriores do disco intervertebral que formam os
sindesmófitos, sendo estes conhecidos como uma formação de pontes ósseas entre
vértebras adjacentes. Ocorre também a formação de osteófitos formados por
ossificação endocondral.
Quanto à dor sentida pelos pacientes com EA, é de
carácter nociceptivo ou inflamatório.
A
dor nociceptiva
inicia-se num recetor periférico e, conforme a localização desse recetor, pode
ser classificada em dois tipos gerais.
·
Dor
somática: quando o recetor está localizado em tecidos originados da
somatopleura (estrutura embrionária que vai dar origem á pele, músculos,
tendões, ossos e articulações);
·
Dor
visceral: em que o recetor está localizado nos tecidos oriundos da visceropleura
- vísceras em geral, vasos sanguíneos, serosas, meninges, entre outros.
A
hipersensibilidade é a principal característica da dor nociceptiva e resulta de
alterações drásticas na função do sistema nervoso. Este conjunto de alterações,
denominadas plasticidade do sistema nervoso, é um fenómeno que acontece
perifericamente por redução do limiar de ativação dos nociceptores, bem como
centralmente, pela resposta aumentada da medula espinhal aos estímulos sensoriais.
Estímulos
mecânicos, térmicos e químicos ativam nociceptores associados às fibras Aδ e C
para avisar sobre um estímulo nocivo. Cada estímulo está associado com um certo
grau de inflamação que inicia uma cascata de sensibilização periférica com
eventos celulares e subcelulares. Células lesadas e fibras aferentes primárias
liberam uma série de mediadores químicos, incluindo substância P, neurocinina A
e peptídeo relacionado com o gene da calcitonina, que têm efeitos diretos sobre
a excitabilidade de fibras sensoriais e simpáticas. Estes mediadores também
promovem vasodilatação com extravasamento de proteínas plasmáticas e o
recrutamento de células inflamatórias, levando a todo o processo referido na
fisiopatologia.
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